Suelen Bongiolo
Siderópolis
Autorizar a doação de órgãos de um familiar nem sempre é uma decisão fácil, devido à fragilidade do momento. Entretanto, esse gesto de altruísmo consegue mudar a vida de muitas pessoas. Cada vez mais, o assunto vem sendo difundido no país, buscando reduzir a fila de espera para transplantes e renovar as esperanças desses milhares de pacientes que aguardam por uma nova chance de viver.
A aposentada Rosa Costa Bettiol, de 60 anos, é uma das pessoas que esperam por um transplante. Em 2000, a moradora de Siderópolis realizou uma cirurgia na vesícula e, dentro do hospital, contraiu hepatite C. A doença afetou o fígado, que precisa ser substituído. Ao longo dessas quase duas décadas, ela vem lutando contra a enfermidade e, apesar de já ter sido chamada três vezes, não conseguiu realizar o procedimento. “Uma vez eu estava bem e deixei para outra pessoa. Na outra vez eu já estava na mesa do centro cirúrgico, mas fui obrigada a sair porque meu coração estava fraco”, relembra.
Apesar de continuar na fila de espera, ela acredita que não será mais possível fazer o transplante. Mesmo assim, ela incentiva as pessoas a serem doadoras de órgãos e ajudar a salvar vidas. “Eu sou a favor e meus filhos também vão ser doadores. É a melhor coisa que tem”, aponta.
Estado se destaca em número de captações
Atualmente, Santa Catarina é referência nacional em doação de órgãos, com recorde de captações. Apenas em 2017, foram 282 doadores de múltiplos órgãos, um número quase três vezes maior do que a média brasileira, em comparação a quantidade de habitantes. Neste ano, apenas até o dia 31 de março, já foram 59 procedimentos realizados.
No quesito captação de órgãos, o Sul Catarinense está em quarto lugar no ranking estadual, ficando atrás do Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e Nordeste/Norte. Até março de 2018, já foram realizadas sete doações. No ano passado, foram 32 procedimentos na região.
Confira a reportagem completa na edição desta segunda-feira, 16, do jornal Diário de Notícias.
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